O planejamento financeiro pessoal é essencial para quem deseja investir e conquistar seus sonhos, como a compra do primeiro imóvel, por exemplo.
Porém, sem um planejamento, será praticamente impossível comprar algo sem se endividar, que é uma situação que definitivamente não queremos, não é mesmo?
Claro, para cada necessidade, uma medida diferente. Mas o ponto-chave dessa estratégia, é que você pode conseguir realizar seus propósitos, aprendendo também a investir e fazer o dinheiro trabalhar para você.
Esse é o segredo que cuida do crescimento das empresas e também funciona de maneira bem parecida para as nossas finanças pessoais.
Até pouco tempo, existia uma mentalidade de que essa prática deixava a pessoa agarrada em planilhas e números. Mas, hoje sabemos que isso não passa de um mito.
Felizmente as pessoas já reconhecem que esse é um processo para alcançar a liberdade financeira e atingir os seus sonhos.
Quer conhecer os segredos para fazer seu dinheiro render mais? Então vem com a gente conhecer o que é planejamento financeiro pessoal e como fazê-lo com 13 dicas práticas!
O que é planejamento financeiro pessoal?
Antes de começarmos, é importante contar que o planejamento, como o próprio nome diz, é o método que você escolhe para ficar com a conta no azul, realizar seus propósitos e garantir os melhores investimentos para fazer o seu dinheiro render cada vez mais.
Isso acontece com o controle de entradas, saídas e previsões de outras receitas e gastos para facilitar as tomadas de decisões. Assim, você evitará gastar o que não pode, mantendo sua vida financeira e a da sua família de forma saudável.
Quais são os benefícios de ter um planejamento financeiro pessoal?
Quando uma pessoa trabalha, ela recebe o dinheiro em troca do seu empenho e este valor serve para que ela conquiste aquilo que sonha.
O principal ponto do planejamento financeiro é que ele não serve para controlar seu dinheiro, e sim para você se conhecer melhor e direcionar seus esforços financeiros para a realização dos seus propósitos.
As principais vantagens de adotar um sistema de planejamento financeiro pessoal são:
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Se educar financeiramente, aprendendo (e ensinando para toda a família) o valor do dinheiro e a melhor forma de cuidar dele;
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Construir os planos de vida de maneira coletiva, contemplando as realizações pessoais e em família;
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Ter mais segurança sobre as finanças e não precisar se preocupar o tempo todo com dinheiro, despesas e vencimentos de contas;
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Saber em quais fundos de investimentos aplicar o dinheiro, para ajudar a conquistar os sonhos mais rápido;
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Alcançar a prosperidade e concretizar sonhos que podem parecer difíceis e distantes, como a compra do imóvel próprio.
Dicas para fazer seu planejamento financeiro sem erros
Depois de dar uma olhada em todas as vantagens que você consegue ao desenvolver seu planejamento financeiro, é hora de colocar a mão na massa.
É legal também se você puder envolver seu parceiro(a) e filhos nesse processo.
Assim, todos terão mais disposição em abrir mão de algum conforto imediato por um objetivo maior, que será conquistado em longo prazo.
Vamos então as dicas?
1. Organize suas contas pessoais
Dentro do orçamento financeiro, existem as contas fixas e gastos previsíveis. Quando se trata dos recebimentos, também é possível que sua única fonte de renda venha de salários.
Só que também podem existir algumas variações, como comissões, ganhos extras de alguma atividade extra que você faça ou mesmo a mudança da receita como autônomo.
Para visualizar tudo isso, é importante que você reúna todas as informações.
Tanto as movimentações feitas nas diversas contas bancárias e as que não passam por uma instituição financeira — aquele dinheiro que você recebe na mão e gasta sem depositar no banco — quanto o controle do cartão de crédito.
2. Acompanhe todas as suas entradas e gastos
Organizando as contas pessoais, é hora de criar o hábito de acompanhar todas as entradas e gastos de dinheiro.
Com este acompanhamento, será mais fácil de saber para onde está indo o dinheiro. Por exemplo, aqueles lanches no meio da tarde, acabam sendo grandes “ladrões” do nosso dinheiro, e é sempre possível economizar neles.
Esse é um processo que gera reflexão, afinal, é sempre possível encontrar coisas em que podemos economizar. Como em lanches caros ou em taxas desnecessárias que vem no cartão de crédito.
3. Faça o controle através de uma planilha ou aplicativo
Se você é mais tradicional, pode usar um caderno para tomar nota de toda a sua movimentação financeira. Caso prefira, é possível usar planilhas como as do Google, que permitem o preenchimento coletivo, ou ainda aplicativos de planejamento financeiro pessoal.
Existem excelentes opções gratuitas de aplicativos para planejamento financeiro, basta escolher aquela que melhor se encaixar no seu perfil.
Dessa forma, todas as informações não ficam apenas na sua cabeça.
Principalmente no caso de um planejamento coletivo, os aplicativos ajudam no controle de entradas e saídas. Com isso, você irá saber de forma detalhada no fluxo de receitas e despesas de todos os integrantes da família.
4. Sempre compare preços antes de comprar algo
Algumas pessoas confundem o planejamento financeiro pessoal, pensando que é somente uma redução dos gastos. Mas a redução faz parte somente de algo maior.
Dentro do planejamento, também faz parte a economia em compras. Se você precisa de um novo celular, por exemplo, é legal pesquisar diversas lojas para descobrir qual oferece o modelo desejado pelo melhor preço.
Na hora de comprar algo, leve em conta detalhes como:
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O frete cobrado nas compras online;
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A diferença de qualidade, quando os produtos comparados são diferentes;
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Outros benefícios que realmente agreguem valor. Por exemplo, se ao comprar um celular, você já ganha uma caixinha bluetooth que já estava na sua lista, essa compra pode representar uma economia (atenção para não cair nas ofertas em combo de coisas que não estavam na sua lista);
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Fique de olho também em sites de cupom de desconto e cashback (dinheiro de volta). Há sempre opções interessantes para economizar com estes sites.
Ter o hábito de comparar preços e procurar por descontos é um ótimo recursos para economizar dinheiro, e consequentemente, ter maior planejamento financeiro pessoal.
5. Compre somente o necessário
Uma das melhores táticas de venda é usar o impulso do comprador para empurrar algum produto que ele, de fato, não precisa. Esse comportamento muitas vezes acontece sem ao menos contarmos com a presença do vendedor, com sites e lojas criando ofertas o tempo todo.
Por isso, fique mais consciente das suas práticas de consumo. Não é porque que um determinado produto está em oferta, que você precisa dele.
Tem pessoas que usam a compra como uma forma de se sentirem emocionalmente compensadas. Para fugir dessas armadilhas (das empresas ou mesmo feitas por nós mesmos), você deve estabelecer um teto de gastos.
O que ajudará a enquadrar suas despesas, além de perguntar a você mesmo se realmente a compra é necessária. Não é fácil, será necessário um exercício de autocontrole constante.
6. Evite o cartão de crédito caso esteja com dívidas
O efeito bola de neve é muito negativo para as suas finanças, principalmente se o assunto for sobre dívidas em aberto.
Se você não conseguiu pagar uma conta com seus rendimentos, usar o cartão de crédito para resolver a situação não é uma ação positiva, ou mesmo inofensiva. Pois, além da multa e juros, você também precisará arcar com as taxas do cartão.
Entretanto, isso não significa que o cartão é um monstro de sete cabeças que você deveria sair cortando todos. Hoje, você encontrará diversas possibilidades sem taxa, e também os que não cobram juros até uma quantidade de parcelas.
Mais uma forma e tanto de economia, não é mesmo?
7. Tente pagar à vista para conseguir descontos
Não, esse tópico não contraria a nossa dica anterior. Afinal, o pagamento à vista pode ser feito, inclusive, usando o cartão de crédito. Porém, a grande vantagem de usar o cartão de débito e, dependendo do estabelecimento, o dinheiro em espécie mesmo, é a chance de reduzir o preço.
Faça desta prática um hábito, não tenha vergonha e nem se desanime ao receber uma negativa para a sua proposta. Com o tempo, você perceberá que essa pequena mudança estimula uma mentalidade para valorizar o que é seu.
8. Defina um objetivo financeiro
O objetivo é quando você determina um ponto de virada na sua vida e direciona todos os seus esforços, e de todas as pessoas envolvidas, para alcançar esse lugar. No caso do objetivo financeiro, você precisa apresentar o máximo de especificações possíveis, como:
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Precisão: você quer ter um imóvel próprio, então, serve uma casa ou você prefere somente se for apartamento? Quantos quartos? Em qual região?
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Valor: quanto você precisará aplicar para essa compra? Em caso de grandes valores, a ideia é financiar? Será preciso um valor para entrada?
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Data: fundamental para que algo aconteça, quais são os prazos reais para você concretizar essa ideia?
9. Pratique a educação financeira
A sua qualidade de vida, a saúde e sustentabilidade das relações em família. Essas são algumas características que você conquista ao exercitar a educação financeira.
Além disso, um dos maiores ganhos, é se conhecer melhor. Você entenderá seus hábitos de consumo, quando age por impulso e, principalmente, descobrirá quais são seus sonhos e como realizá-los.
10. Aprenda a poupar dinheiro
Talvez seus pais ou avós costumavam dizer que quem poupa sempre tem. Sim, mesmo que a sua adolescência tenha passado, eles ainda têm razão.
Esse é um hábito que enriquece não só o seu bolso, mas transforma a sua maneira de pensar e agir.
Sem o planejamento financeiro pessoal, é comum pensar que um bom resultado é gastar tudo o que se recebe, sem fazer dívidas, mas o ideal é separar uma quantia para poupar e investir.
11. Procure opções de investimentos
Se você conseguiu ficar no azul e ainda separar uma parte da sua receita, isso é muito bom. Porém, onde você pretende deixar seu dinheiro trabalhar para você? Talvez você já saiba, mas a poupança é uma das maneiras de aplicar seu dinheiro que oferece o menor retorno.
Pesquise sobre as diversas formas de investimento, avaliando não só a taxa de retorno, como também o nível de risco e as possibilidades de resgate — se você pode pegar o dinheiro a qualquer momento ou se existe uma data para pegar o valor.
12. Pense a longo prazo
Na verdade, é preciso pensar em curto, médio e longo prazo. Uma tendência da nossa cultura é se concentrar apenas em gastos imediatos — uma ida no cinema ou saída com os amigos, por exemplo.
Claro que é importante ter momentos de lazer, mas é preciso manter equilíbrio para conquistar suas metas a longo prazo.
Decidir comprar um carro ou uma casa e, por isso, cortar todas as opções de lazer pode ser uma ação que desestimula e estressa. Por outro lado, querer viver somente no agora, sem metas para chegar nos grandes objetivos, também não é uma atitude saudável.
É muito importante equilibrar suas finanças, e com o planejamento financeiro pessoal, você saberá dividir seus ganhos entre despesas da casa, momentos de lazer e poupar para investir.
13. Disciplina é a chave para o planejamento financeiro pessoal de sucesso
Você já viu alguma história de uma pessoa que era muito pobre, passava por grandes dificuldades e, de repente, seja por loteria, herança ou algum golpe de sorte, essa pessoa se transformou em milionária? Essas histórias são motivadoras e dão um ânimo para vencer, não é mesmo?
Só existe um passo nesse caminho que acontece apenas para uma minoria, é o “de repente”. Se você não quer arriscar o seu sucesso aos resultados aleatórios, é preciso ter disciplina. Será o seu exercício de planejamento financeiro pessoal diário que poderá garantir resultados expressivos!
Conclusão
Ter as contas em dia e cuidar para ficar no azul é uma excelente estratégia para quem deseja uma vida mais tranquila e realizando seus sonhos.
O planejamento financeiro pessoal é um passo em direção a este caminho.
Além de reunir todos os responsáveis pela renda e despesas dos gastos, para alçar um sonho em família, você conhecerá melhor seus comportamentos de consumo.
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